27.1.09

Árvore-monumento

Terras e materiais de construção foram doados pelos primeiros habitantes de São José para a edificação da primeira capela em homenagem ao padroeiro. Segundo documentos e relatos orais, os moradores do povoado também participavam, oferecendo aves, ovos, animais, que eram leiloados sob a grande figueira, próxima ao local da futura igrejinha.
A frondosa árvore viu crescer a cidade florescer. O primeiro Jardim Público e depois a praça 15 de Novembro tiveram seus traçados planejados de forma a conservar no local a grande figueira.
Nos anos 1980, a professora Amélia Franzolin Trevisan, em nome do Grupo Amigos da Cidade e com o auxílio de um técnico da Casa da Agricultura, mediu seu tronco, coletou flores e frutos que foram depois enviados ao Instituto Florestal que elaborou um laudo técnico que serviu de base para designá-la "Árvore-Monumento".
Recentemente, a pedido de Eduardo Roxo Nobre (do "Amigos da Cidade"), um técnico esteve na cidade para catalogar todos os espécimes da praça central. O especialista atestou a idade da árvore (mais de 150 anos) e revelou um dado curioso: a figueira não é nativa da região.
Segundo o historiador Rodolpho José Del Guerra, a grande figueira que certamente assistiu aos leilões efetuados pelo Coronel Marçal e José Theodoro, "é uma árvore histórica que, enquanto viva, deverá ter o carinho do povo e a atenção das autoridades".

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