Joaquim Gonçalves dos Santos, major e intendente

Nasceu em 21 de dezembro de 1836, em Casa Branca, filho mais velho do capitão José Gonçalves dos Santos. Com 15 anos, já estava com a família residindo na Fazenda Sertão Grande do Rio Pardo, em terras que pertenceriam a São José do Rio Pardo. Casou-se com Rita Isoldina Nogueira de Queiroz, de Casa Branca, e tiveram 20 filhos. Dedicou-se ao cultivo da cana-de-açúcar e foi um dos primeiros a plantar café em São José. Era proprietário das fazendas Sertão Grande do Rio Pardo, São Vicente, Buenos Aires, Pocinha, Sítio Novo e Santa Maria (conhecida como Fazenda da Máquina) onde mantinha engenho de serra e máquina de beneficiar café.
Major Joaquim Gonçalves dos Santos integrou-se e preocupou-se com São José do Rio Pardo, participando da fundação da capela, coletando fundos, colaborando para as construções da Casa de Câmara e Cadeia e da Igreja Matriz. Foi vereador e vice-presidente da primeira Câmara Municipal instalada em 8 de maio de 1886; foi intendente (prefeito) em 1891, e novamente vereador em 1894. No Império, militou no Partido Conservador. Participou da Guarda Nacional como alferes, capitão e major.
Desgastado com as perdas financeiras decorrentes de inúmeras crises, afastou-se de todas suas atividades, morrendo em 18 de outubro de 1912.