Juízes de Paz

Antiga autoridade incumbida de conciliar partes desavindas, processar e julgar cobranças de pouco valor, e praticar outros atos civis ou criminais de sua alçada, inclusive a realização de casamentos, o Juiz de Paz exercia papel relevante junto à comunidade e era desempenhado por pessoas escolhidas dentre os mais ilustres cidadãos. O "Álbum Riopardense" de 1917, publicado por Octávio Rocha , estampou em sua edição as fotografias e pequenas biografias dos três Juizes de Paz que atuaram em São José do Rio Pardo naquele ano: capitão Frederico Peixoto, farmacêutico Tarquínio Cobra Olyntho e dr. Costa Junior.

"Pharmaceutico Tarquínio Cobra Olyntho – Cavalheiro caritativo e serviçal, grande protector da probreza. Está sempre à frente das nobres iniciativas. Tem occupado durante longos annos altos cargos públicos, desempenhando-os a contento geral. No passado triennio foi vereador à Câmara Municipal, membro da commissão de finanças, secretário da Câmara, inspector escolar, etc. Foi eleito para o triennio 1917-1920, 2º Juiz de Paz".

"Capitão Frederico Augusto de Paiva Peixoto – Cidadão estimadíssimo. Foi intendente desta cidade, tendo tomado posse desse cargo a 29 de setembro de 1891. Foi eleito vereador à Câmara Municipal em 1893, sendo depois presidente da edilidade. Foi eleito Juiz de Paz para o triennio de 1896 a 1898. Em 1902 foi eleito 1º Juiz de Paz. E foi reeleito em 1905, 1908, 1911, 1914 e 1917. Nestas poucas linhas deixamos bem patente o quanto de estima e popularidade gosa entre nós o distincto cavalheiro, pharmaceutico, 1º Juiz de Paz, capitão Frederico Augusto de Paiva Peixoto".

"Dr. José Joaquim da Costa Junior – Médico residente nesta cidade há muito tempo. Foi Juiz de Paz no passado triennio."